14 de setembro de 2010

Relacionado a Amor e Ódio.

Não dá! Eu não consigo te descrever em um só poema ou texto elaborado.
Teriam que ser bilhares deles. Em uma briga com desaforos momentâneos eu não consigo manter o ódio de você. Isso me mantem e me dói.
Em relação a você meu egoísmo berra. Me deixa surda. Se eu pudesse, ninguém te tocaria. Se pudesse te transformar em algo, seria minha pele. Não teria como ficar sem e manteria contato direto e absoluto com ela.
Se prefiro que morra eu ou você? Não sei. Não conseguiria viver sem você. Não conseguiria morrer e só poder te ver de longe. De repente, te pouparia da morte para não vagar no meu lugar. Você não vai direto para o céu, você não é perfeito.
E nem eu, eu sei. Mas a minha imperfeição eu sei como aturar. Às vezes até não, mas sou eu, e dentro de mim, pra mim, não tem como mudar. Mas você? Não sou obrigada a estar. Você tem defeitos gigantes, você tem coisas que só eu percebo. Porque será que eu não consigo me manter saudável longe do seu ser? Eu te odeio tanto que já cansei e de me deixei viver por instinto. Irritante é que eu sei que nós mesmos construímos isso, juntos.
Não, não é infelicidade. É uma alegria sem fim que às vezes tento (e às vezes até consigo) gritar isso tudo para tentar desabafar.
É recíproco, eu sei. Então, não me responde que é amor porque sabemos bem o que sentimos e como não dá para expressar.
No caso, sua imperfeição me completa inexplicavelmente BEM.