29 de setembro de 2010

AutoControle.

Parar e pensar. Se manter. Refletir atitudes.
Procurar se esforçar para obter o AUTOCONTROLE.

Oi, meu nome é Andréa, tenho 30 anos.
Oi, meu nome é Cristiane, tenho 25 anos.
Oi, meu nome é Vivian, tenho 46 anos.
"Sou estourada mesmo. Não fico quieta quando não acho algo certo, debato pelas coisas que quero conquistar até ser chata e conseguir. Admito arduamente que gosto sim das coisas do meu jeito e quando elas não são assim eu me revolto. Apesar da demora por essa vitória, é fácil para eu admitir um erro, porém, é extremamente difícil mudá-lo. Não que eu não corra atrás, mas tenho a fraqueza de recair.
Eu sofro quando as coisas não são como eu quero.
Desconto, não falo, tento guardar e solto os cachorros.
Eu odeio ser contrariada quando estou certa. Acho um absurdo uma pessoa errar e não admitir, isso me irrita compulsivamente."

Eu mesma conheço esse mesmo depoimento de diversas pessoas de sexos e idades diferentes.
Se eu me descrevi? Sim, um pouquinho.
Tá. Bastante, mas digamos que com um pouco menos de intensidade em certos fatos.
OK. Meu nome é Lorrayne, tenho 22 anos e sou exatamente assim.

Não acho que seja parte da minha falta de controle, até porque sei bem os fatos que me descontrolam. E me descontrolo mesmo. Depois me dói, choro, me culpo, me envergonho...
Mas meu momento agora é de crescimento e isso está me bastando.
Parei para reparar acontecimentos comuns a fundo e vi que de fato a maioria de nós somos iguais. Ao invés de controlar os nossos impulsos, se torna mais fácil controlar o alheio.
Em um relacionamento homem e mulher é um bom exemplo. Primeiro, temos o péssimo hábito de esperar demais das pessoas, quando se gosta tanto de alguém ao ponto de ter a doação para o namoro, casamento ou comprometimento de vida eterna,  tendemos a achar o parceiro o ser mais incrível e perfeito já existente na face da terra, e esquecemos que ninguém é assim. Logo, quando se nota alguma atitude não esperada POR VOCÊ (porque ninguém vem com o selo de perfeição), começa tudo o que juramos não fazer e negamos até a morte: a cobrança.
Ocasionada por diversos fatores, e um deles é pelo fato de que 'aquilo' não está do jeito que você quer, pensou, sonhou, faz ou faria.
Uma vez li a frase "Muita gente retribui o amor com cobrança, desconfiança e futilidade".
Lendo isso podemos nos lembrar das brigas, cobranças por atenção, por algo que você queria mas a pessoa não deu e do quanto você se irritou com isso, do ciúme por bobeira, da cobrança que você já teve e fez... Vem um sentimento enorme de culpa.
Será que sou essa pessoa que não sabe retribuir o amor? Mas eu me dou tanto...

É... Um troféu para a  sua perfeição.
Sim, estou te dando um tapa na cara para acordar para a vida porque ela não é um conto de fadas onde você é a princesa perfeita e delicada e ele está chegando em um cavalo branco.
Não amada(a), não sou a certinha em tudo não, aprendi na base da porrada mesmo.
Você pode começar se fazendo a seguinte pergunta: " Sou capaz de amar quem está comigo (seja quem for, amigo, família, namorado...) apesar de qualquer defeito gritante ou não que essa pessoa tenha sem interferir de modo agressivo querendo mudar tal a qualquer custo baseado na minha vontade? Sim?
E você é capaz de jamais fazer a cobrança que você faz hoje e deixar a consciência da pessoa falar por si só? Ah sim?
E você vai aguentar viver FELIZ tento que se calar diante de fatos que você não concorda?
Você é capaz de respeitar o tempo de mudança de quem está contigo? Sim?
Parabéns ser único e submisso, sua frieza me comove, porém, não me inveja.
Eu quero mais é viver de sentimentos, ter todos a flor da pele, exalar amor, transparecer o que não me agrada E MANTER MEU CONTROLE.
Nada precisa ser excessivo, cada um tem seus limites, jeito e forma de amar.
Aprendi que ao dizerem que me amam, tenho que ser sincera, fiel e digna desse amor. Um sentimento tão puro e verdadeiro que não se é esbanjado para todo lado, se me amam é porque se tem algum motivo para isso, e darei sempre mais.
E a pessoa que amo darei tudo de melhor que o amor que tenho escolheu para eu dar.
A insegurança vem de nós mesmos, do poder da nossa mente de fantasiar coisas que nos levam aos erros.
Aprendi também que tenho que saber diferenciar o que vem de dentro de mim.
Sexto sentido é diferente de fantasias.