11 de outubro de 2011

Paciência

Três da manhã e eu resolvi que deveria dormir, deitei, pensei no meu dia nada construtivo, ouvi todas as músicas da minha playlist repetindo algumas várias... Continuei rolando pra lá e pra cá e nada.
A chuva torrencial me trouxe reflexões, sinto saudades de aproveitar meu sono sabia?!
Enfim... Era mais ou menos sobre isso minha reflexão, minha sobra de tempo para não fazer nada.
Sabe aquela velha história de dar rumo ao rumo que você deve levar? É nesse rumo que eu quero entrar. Expandir entende? Saber mais do que eu sei, eu tenho tantas coisas para aprender... E eu quero aprender sobre tudo que eu puder, não sobre um rumo específico. Quero seguir para qualquer rumo por saber o que estou fazendo.
E como um pensamento leva a outro, e nas horas o lado amoroso nunca, jamais, em nenhum momento fica de lado (porque como é que pode sempre ter algum detalhe para melhorar?) (bom, também não sei por que me pergunto isso se para mim o perfeito é muito óbvio e acho o óbvio tão chato...)
Enfim... Quero realmente esquecer tudo o que aprendi (desde que o mundo é mundo) sobre relacionamentos, perder a receita da vovó sobre “como prender um homem”, porque não quero um homem preso a mim (me sinto até sufocada), nem eu mesma queria ser presa a mim... Eu gostaria muito que minha querida alma pudesse dar suas voltinhas por algumas horas, faz bem para todo mundo ter um minuto só.
Eu quero coisas diferentes, quero um amor amigo, um amor lá e eu aqui, um amor aqui comigo. Cumplicidade. Eu não quero ter complicações de um relacionamento comum (até porque tenho aversão ao comum e monótono), quero um amor de paz, um amor livre, um amor com respeito, um amor livre de julgamento. Quero poder pensar, quero uma segurança natural sobre aquilo que estou vivendo, quero conseguir passar isso com um olhar, não quero ter sempre que explicar, quero que esse tal olhar consiga me decifrar.  Viver longe dos padrões, das características comuns.
A receita da vovó diz como fazer, custe o que seu sofrimento custar, mas não que o sucesso é garantido, nunca é, pois é regra e para seguir a regra você não pode ser você mesma.
Eu não quero assim.
Eu quero ter mais do que eu tenho com a minha família, quero ver que cada vez mais eu tenho amigos naquelas pessoas que mais posso contar, nas pessoas que sabem de onde vim, que são tudo de mais valioso que tenho, nas pessoas que conhecem meus defeitos e qualidades mais que qualquer um no mundo. Eles me amam de verdade. Tive ótimas influencias para aprender a verdadeira amizade.
Assumirei daqui em diante o que a vida me trás, provarei tudo de bom ou ruim que vier. Não resumirei, não pouparei vírgulas para dizer o que penso. Tomando sempre consciência do certo e errado diante ao que não gostaria de viver.
É rumo, compromisso comigo mesma, eu não preciso provar absolutamente nada a ninguém, as pessoas com quem me importo graças a Deus tem orgulho de mim e para mim está bom.
Quanto ao resto... Bom, de resto todos terão meus sorrisos, até não me fazer mal terão o meu melhor sorriso. Mas não ouse encostar em qualquer um dos seres amados por mim que me resumirei em...........
Indiferença. Ignorante!
Conhecer sem julgar. Ninguém é obrigado a ter atitudes que correspondem a sua aprovação. Afinal, quem é você senão você mesmo?
Eu prefiro viver de sorrisos. O sorriso ilumina a vida de quem da e de quem recebe. Um sorriso melhora o dia, um sorriso trás boas vibrações, logo, pessoas boas que sorriem também.
Sem contar que um sorriso te deixa tão mais bonito de se ver e estar.
Pois bem! Comece a sorrir agora!
Se a vida tem tantas coisas lindas para serem apreciadas porque viver reclamando dos problemas?  Reclamar não vai resolvê-los, mas encarar a coisa de frente sim. Então siga, um passo de cada vez, pensando positivo, tentando manter o sorriso no rosto por mais difícil que seja. Quando menos perceber vai estar só sorrindo, sem problemas.
É um rumo melhor a seguir, não falsa reflexão falida. É seguir, se aprovar dia após dia.

3 de outubro de 2011

Intensidade de um monte de coisas

[Não, não quer simplesmente dizer que foi rápido demais, ou "opa, simplesmente foi"... Foi intenso, foi muito! Uma paixão intensa, uma dor intensa, uma saudade intensa.... Pode ser intensamente bom, pode ser intensamente ruim... Pode ser intensamente certo ou errado, pode ser intensamente nulo. Pode continuar intenso, pode se desfazer...]


Eu tento falar e não consigo escrever. O vice e versa para mim já é comum. E como disse Lispector: "Eu não acredito, por isso aceito".

Eu não quis te conhecer, eu nem queria estar lá. Só aceitei. Me pergunto o porque de eu estar ali aquela hora, mas como com o destino não se brinca, se brinda...

Não foi um "oi", foi um "quem é ela?". Trocou o "prazer" para encher o meu copo. Não foi uma cantada barata, foi o meu melhor sorriso quando me vi refletida enquanto você me olhava diferente e indiferente.
É todo o jeito, é todo o brilho, é toda a diferença... Eu não gosto de príncipes convencionais mas senti que seria o príncipe com o principio perfeito.

Enquanto todos se arrumaram você saiu com a primeira camisa amassada, com o cigarro na mão e arrastando tudo para trás. Enquanto todos se cumprimentavam você estava com o seu copo na mão, sem me esquecer.
Você não chegou no cavalo branco mas se chegasse também eu não repararia. Me encantei foi com você dirigindo seu carro sujo, desnorteado, com a musica alta, sem olhar para os lados.
Enquanto todos pensavam para acertar o que falar, (risos bobos) você cantava suas maiores besteiras relâmpago sem se importar com o que alguém podia pensar. Era a hora em que me saía o sorriso bobo, com a sua risada.
E olhar enquanto você elabora algo maluco pra falar é minha hora de maior espectativa. Eu adoro sorrir feliz.

Enquanto me esquivava muita coisa aconteceu. Crueldade ou não comigo mesma, que assim seja.
Afinal de contas, "Eu quis te conhecer".

Vitrola:  *Janta (Marcelo Camelo e Malú Magalhães)

21 de junho de 2011

Disque Gênio.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijpqqrz_zmHXZIkwrnRuXPh448KEoT8wrZqo-vY6kH1P4vLkkIUYVl_mLjQdjTwVydQNUxXq6sT4PxIH9eQA62w2-MQHAS_BIVLnlfOxyZLEd2XkJ1AXULxmiP6y5pclaFXqcQHQ0riTE/s400/hippie.jpg Hoje estou com inspirações ocultas, cheia de vontades complicadas e preferências extremas.
Hoje preferia cantar alto, dançar leve. Um piquenique com a minha toalha xadrez em uma grama bem verde.
Hoje gostaria de bater um papo com Raul Seixas, com Cazuza. Ficar maluco beleza e ver o trem das onze passar. Queria estar 70, festejar com os hippies a liberdade, a paz e o amor. Fazer meus brindes ao sexo e ao rock n' roll.
Hoje queria pular em uma cama elástica e nadar em uma piscina de bolas. Rir com as brincadeiras do palhaço e ver um dia inteiro de desenhos animados. Hoje eu gostaria de festa de criança, de doces coloridos, parque de diversão, risadas descontroladas e músicas da Xuxa pra cantar bem alto mesmo sem companhia.
Hoje eu queria comigo todas as pessoas que já conheci na minha vida e que foram importantes de alguma forma em algum simples momento juntas de uma só vez.
Hoje eu queria estar em Paris sozinha. Andar de bicicleta e ler um livro ouvindo os artistas de rua. Realizando "aquele" sonho na Torre Eiffel.
Hoje eu queria ler um livro enorme de uma só vez. Sem interrupções. Ser o livro, estar no livro.
Queria hoje estar andando nas nuvens, descansando em alto mar. Nadar com golfinhos e viver sem maldade.

Hoje eu queria tanta coisa e só tenho uma ilha... Deserta.