26 de janeiro de 2011

Tensão de Puta Merda.

Eu deveria abrir um vinho e ver um filme triste aos prantos, mas isso me traria lembranças das quais nem quero pensar agora. Deveria sair sem rumo, sozinha e parar em uma boate por perto, mas isso também me levaria a pensamentos onde não quero ir.
Eu deveria abrir um whisky e berrar uma música melodramática mas isso me traria lembranças das quais estou dispensando me apegar agora. Deveria ir para um bar com música calma ao vivo, mas isso também me levaria a momentos onde não quero chegar.
Tem berros a que a bebida não consegue sufocar. A dor é a mesma. E as palavras saem sem escrúpulos ou significância para quem de fora escuta, porém, para quem fala tem a maior significância da dor. Mais notável que em uma fisionomia diária onde você se distrai com qualquer obrigação... Agora a única distração é levar o copo à boca e sentir.
Mas hoje especialmente eu não quero beber.
Merda de cólica.
Estou achando tão fútil o colorido quanto uma piada de bom gosto. Estou amando o fosco das coisas, mas meu chocolate continua o mesmo, meu melhor amigo. É o que me resta porque nem as pessoas ou a rotina que eu tanto amo observar e me distrair estão caindo no meu gosto.

Que bosta de Tensão de Puta Merda, que merda de TPM.

Se não fosse tão ridículo eu até poderia andar com uma plaquinha avisando o perigo de falar comigo agora, mas basta olhar no meu olho antes de cometer essa gafe que o aviso é dado para fugir do perigo.
Merda de dia 28 que não chega.