24 de janeiro de 2011

Que sorte a minha.

O sol está aqui todo dia mesmo havendo nuvens. E as nuvens tão carregadas que pairam logo derretem, com esforço, porém derretem.
Um dia de perfume bom, com todo sentimento a flor da pele, a pétala na mão. Um dia com intensidade, ironia do destino e com a pétala na mão.
Nesse exato momento nada impedia a total vontade de submissão, mesmo tendo um lado obscuro por trás, a submissão fazia parte das flores.
O encontro de corpos, de mentes, de sentimentos renascidos. Racional.
O mundo lá fora dormindo e no nosso mundo nossos corpos acordados.
Nossos corpos acordados, as mentes em sintonia...
Franco, fervendo, forte, fim.


[Minha flor, raridade, invenção.
Pensamentos, palavras.
Três, treze, vinte e três.
Estrada de serra, mar.
Um veleiro.
Nuvem, céu azul.]