14 de janeiro de 2011

2010

A palavra que define é INTENSIDADE.
Intenso aos extremos. Extremamente intenso.
Me feri com o mundo, me surpreendi com o ser humano, chorei e sorri, derrotei, me reergui.
Vi a criança nascer, vi o amor surgir por um pequeno ser. Dois, três.
Fiz amizades com quem já era próximo, me fez feliz.
Olhei intensamente para amizades que já eram próximas, me fez triste.
Chorei, relevei, tentei... Desisti. Mas amo, para mim.
Fiz amizades novas, me deparei com pessoas especiais, apesar de surgir dificuldade em fazer amigos. Me tornei seletiva. Aprendi a apreciar o deserto.
Me vi perdida. Me encontrei em amores.
Fiz retrospectivas em fotos, pessoas, contatos, pensamentos e escritas. Alívio e gosto.
Houve crise. Meu amor não e bastou, meu corpo não agradou, minha vida não contentou...
Crise pessoal e demais... Crise de xacras.
Chorei excessivamente, sorri naturalmente.
Cantei, dancei, bebi, dormi. Pouco saí, muito li.
Consegui sugar do meu lado dramático e fantasioso irritante um lado poético, sincero e sarcástico. O melhor de mim, minha fuga. Liberdade.
Amei, me dediquei, fui atrás, fui correspondida. Tive esperança no fim exatamente como no início. Do fim ao recomeço.
Ajudei e não fui ajudada. Fiquei sozinha mesmo estando acompanhada.
Só tive uma força de onde nem saía nada.
Entreguei no altar a asa da fada. Vi sonhos que acompanhei se realizando, brilhando.
Tive medo. Adoeci pessoa, fisicamente e mentalmente.
Fiz planos, reescrevi e elaborei. Seguirei.
Tive raiva e relevei. Quis falar e segurei.. Abstraí.
Sentei e esperei...

...Levantei!